Explora um pouco mais acerca dos históricos Aquedutos.
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Os aquedutos são galerias subterrâneas ou superficiais que serviam para conduzir água. Os mais antigos de que se tem conhecimento eram baseados em uma superfície livre com pequena inclinação para favorecer ao escoamento da água. Quase todas as civilizações da antiguidade construíram aquedutos, mas foi com os romanos que estes sofreram um grande desenvolvimento.
Já visitaste os aquedutos históricos portugueses? |
Aprende um pouco sobre os moinhos de água.
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A palavra 'moinho' abrange realidades bastante diferentes, que se vão traduzir não só na forma de energia utilizada (eólica ou hidráulica), mas também nas formas como essa energia é utilizada.
Os moinhos de água de roda horizontal são pequenos edifícios construídos de forma simples, onde funciona apenas uma mó. Estas construções encontram-se frequentemente em zonas de relevo acentuado, em que as águas correm em cursos pequenos com grandes desníveis. O seu esquema de funcionamento é bastante simples: a água é encaminhada por uma levada de forma a ficar num plano mais elevado que o edifício, e depois é despejada num canal vertical, que a afunila e conduz de forma a que o jato assim criado incida nas penas do rodízio, provocando-lhe um movimento giratório. Esse movimento giratório é transmitido por um veio à mó andadeira. Desta forma, a cada volta do rodízio corresponde uma volta da mó. |
Os Barcos Rabelos numa perspetiva histórica.
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Antes da existência de estradas e caminhos-de-ferro, as quintas do vinho do Porto eram apenas acessíveis através do rio Douro. Nesta altura, antes de as barragens começarem a ser construídas na década de 70, o rio Douro tinha uma corrente rápida e turbulenta, e era nesta mesma corrente que os Barcos Rabelos navegavam.
O Barco Rabelo, que é considerado uma obra-prima para aquele tempo, era uma embarcação de fundo chato, vela quadrada, cujo comprimento variava entre 19 e 23 metros. Este conseguia transportar até 100 barris de Vinho do Porto e uma tripulação até 12 homens. Contudo, apesar da turbulência das águas, muitos Rabelos chegaram a bom porto e milhares de barris de vinho do Porto conseguiram chegar às frescas Caves do Vinho do Porto. A partir daí, o Vinho do Porto era enviado para o mundo! A primeira via ferroviária do Douro foi terminada em 1887. Começava assim a cair o legado do Barco Rabelo, já que o rio deixou de ser a única opção para o transporte de mercadorias. Mas, mesmo assim, estes barcos não caíram em desuso durante décadas. Hoje em dia, os tradicionais Rabelos continuam a embelezar o rio Douro, mas apenas na zona ribeirinha. |
Arquimedes e o "Eureka!"
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Diz a história que Hierão, rei de Siracusa, na Sicília, contratou um artesão para fabricar a sua coroa com ouro maciço, que este lhe forneceu. Quando o rei recebeu a coroa finalizada, desconfiou se o artesão teria usado todo o ouro que recebera e não teria usado uma mistura de prata e ouro. Para ter a certeza, pediu que utilizassem uma balança para registar a massa da coroa, o que mostrou que as massas da coroa e do ouro fornecido pelo rei eram iguais.
Esta confirmação não convenceu o rei, que ainda desconfiava do artesão em relação à constituição da coroa. Diante do impasse e sem conhecimento adequado para desvendar o mistério, Hierão contratou Arquimedes (287 a.C. – 212 a.C.) e encarregou-o de descobrir a verdade sobre o facto. Arquimedes dedicou-se exclusivamente ao pedido do rei, mas não conseguia verificar a ocorrência ou não de fraude. Certo dia, quando se preparava para o banho, encheu a banheira de água e, ao entrar nesta, verificou que alguma água transbordou. Visto isto, ele concluiu que teria como verificar a dúvida do rei. Entusiasmado com a possível descoberta, saiu a correr pelas ruas em direção ao palácio real, a gritar: Eureka! Eureka!, que em grego significa “descobri”. Para saber se era a coroa era constituída exclusivamente de ouro, Arquimedes tinha que determinar a densidade desta e compará-la com a do ouro (densidade = massa a dividir pelo volume). Por outras palavras, uma vez que a coroa tinha o peso certo, Arquimedes sabia que caso a coroa tivesse um metal que não ouro, o seu volume seria diferente do expectável (maior, tendo em conta os metais que se usavam na altura, menos densos que o ouro). Mas como medir o volume de um objecto tão irregular como uma coroa? Como é evidente, Arquimedes não podia derreter a coroa e transformá-la num cubo, por exemplo (cujo volume seria fácil de calcular). Assim, pegou num recipiente com água e mergulhou um pedaço de ouro, do mesmo peso da coroa, e registou a alteração do nível da água, para ver o quanto esta tinha subido. Fez o mesmo com um pedaço de prata. Comparando os dois, percebeu que o ouro e a prata não causaram a mesma alteração no nível da água. Por fim, inseriu a coroa na água. Esta elevou o nível da água mais do que o ouro e menos do que a prata. Arquimedes constatou, então, que a coroa havia sido feito com uma mistura de ouro e prata. Pôde-se assim desvendar o mistério da coroa e desmascarar o artesão. |
A importância do rio Nilo para o Egito
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Atualmente, em pleno século XXI, o Egito tem uma população com mais de 70 milhões de habitantes, e tal como na Antiguidade, a maioria destes está concentrada em apenas 4% do território - nas margens do rio Nilo. Este foi essencial para o desenvolvimento da sociedade egípcia ao longo dos tempos. Localizado numa região de clima árido, a sobrevivência do Egito esteve sempre interligada com o rio Nilo.
A prática agrícola dependia do regime de cheias do rio: na época das chuvas, a água transbordava, irrigando as margens e nelas depositando solos com minerais e sedimentos estimulantes para a produção agrícola, que fertilizavam o solo. Nessa faixa de terra era possível praticar uma agricultura farta, favorecida pela existência de canais de irrigação e depósitos de água, que permitiam gerir a água eficazmente nos períodos de seca, para a agricultura, pecuária e consumo humano. O conhecimento da dinâmica do rio Nilo aliado ao conhecimento de construções hidráulicas (canais de irrigação ou depósitos), permitiu que a sociedade egípcia prosperasse e se viesse a tornar numa das mais importantes civilizações de que há memória. |